Vou andar por aí sem rumo
Sem nada procurar
Ou intencionar
Quando voltar
Quero trazer poeira nos pés
Alguma felicidade dentro da mochila
E um pulmão ansiando em respirar uma nova manhã
Mantinha suas cartas salvas em “.doc”, e mudava o destinatário para envio. No remetente apenas um coração. E o manuseio com luvas de látex. Duvidava que alguém se importasse, ou por ventura apreciasse as palavras bobas, de uma jovem estúpida. Guardava em si uma vontade imensa de esperar escondida, para ver a reação de quem recebia seus escritos. Mas a tamanha timidez, e segurança que o anonimato lhe proporcionava não a permitiam arriscar-se ser descoberta. Muita discrição na hora de ir ao correio. Capricho e delicadeza no preparo dos envelopes. Seu pequeno prazer diário. Seu mundo paralelo e intocável.
Sentia necessidade de escrever algo, mas estava sem inspiração. Começou com palavras soltas, e terminou com uma carta de suicídio. A vontade, matou; a carta; na primeira gaveta da escrivaninha.
E mais uma vez o mundo te põe à prova. Gritar, correr, se revoltar, ou simplesmente silenciar. Deixar algumas lágrimas caírem sem controle... Que as noites sejam refúgio quando houver sono. Ou pensar mil coisas até o amanhecer. E se eu me achar burra, e se eu me enxergar fraca e tola por não me rebelar. Só quero que haja amanhãs. Que faça sol, e que cada pôr leve consigo, um pouco do mal que há em mim. Parque do Carmo Parque do Carmo
Oi Kati
ResponderExcluirQue sua viagem seja proveitosa, e que você retorne com energias renovadas.
Bjux
Boa noite.
ResponderExcluirQue a mochila volte cheia.
Um abraço.
Maria Auxiliadora (Amapola)
Estou lhe seguindo.