Vou andar por aí sem rumo
Sem nada procurar
Ou intencionar
Quando voltar
Quero trazer poeira nos pés
Alguma felicidade dentro da mochila
E um pulmão ansiando em respirar uma nova manhã
Sentia necessidade de escrever algo, mas estava sem inspiração. Começou com palavras soltas, e terminou com uma carta de suicídio. A vontade, matou; a carta; na primeira gaveta da escrivaninha.
Voltemos ao início de tudo Voltemos ao último resquício perdido O que encontro, senão, nada? Nem vento, nem sol, ou dia nublado Nem caixas, nem dança, nem circo Foi mágica, foi sonho, ou nem foi Foram pensamentos aos montes, ou tudo verdade Memórias, lembranças, invenção Mentiras, compulsão, susto Maior ou menor que a realidade Exercício da solidão Diversão de faz de conta Tudo é, e não; Aconteceu, e nada existe
Uma brecha nos meses que se passaram naquele cubículo Uma chance em outras mil impossibilidades de escapar Raciocínio lógico Há pressa. Pensar em não conseguir, é sequer possibilidade AGIR! Seja breve! Mova-se em linha reta, dizia consigo Deixe o passado ser E não volte Assuma tua escolha, pois é preciso Voar, ainda que baixo, é voar Arriscar o pouco que se tem, significa ter algo Não tenho muitas chances, mas me basta uma Foi assim que fugi Trocando o temido pelo incerto A prisão pela liberdade E medo pelo medo Num caminho desconhecido Com nada nas mãos Apenas pés e chão Perspectiva
Oi Kati
ResponderExcluirQue sua viagem seja proveitosa, e que você retorne com energias renovadas.
Bjux
Boa noite.
ResponderExcluirQue a mochila volte cheia.
Um abraço.
Maria Auxiliadora (Amapola)
Estou lhe seguindo.