Cartas
Mantinha suas cartas salvas em “.doc”, e mudava o destinatário para envio. No remetente apenas um coração. E o manuseio com luvas de látex. Duvidava que alguém se importasse, ou por ventura apreciasse as palavras bobas, de uma jovem estúpida. Guardava em si uma vontade imensa de esperar escondida, para ver a reação de quem recebia seus escritos. Mas a tamanha timidez, e segurança que o anonimato lhe proporcionava não a permitiam arriscar-se ser descoberta. Muita discrição na hora de ir ao correio. Capricho e delicadeza no preparo dos envelopes. Seu pequeno prazer diário. Seu mundo paralelo e intocável.
Para que dizer palavra alguma se Érico Veríssimo tudo disse aqui...
ResponderExcluirLindo de se recordar! Abraços
Obra e autor com nomes GRANDES!
ResponderExcluirBeijo
Graça
Boa-Tarde Katty !
ResponderExcluirMuito grato pela sua presença no meu blog !
Passando para conferir suas novidades ...
Uma obra essencial a que aqui se encontra referenciada ! Belíssima a forma escolhida e o extracto nela inserido ! E a pergunta é hoje mais pertinante do que ontem:
"Haverá mesmo esperança no mundo?"
Beijos.
Luz e vida são duas coisas que andam necessariamente juntas.
ResponderExcluirBelo post,
Abraço!