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Mostrando postagens de novembro, 2010

Engana-se

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Junta a cabeça às mãos, porque sabe que erra Chora escondido, já que ninguém pode saber Peca e cala-se, em sua frente não irá admitir Mantendo a cabeça erguida, segue em linha reta Sua melancolia é amargada, fingida de um açúcar polvilhado No alto de um castelo de areia, metade derrubado Engana-te e engana-se ao te olhar através de um óculos embaçado Esnoba-te e não credita valor igual, nem soma algo em especial Seu orgulho bobo e esnobe, sua idiota impressão de um mundo construído a sua volta Sabe bem que ninguém engana, e sua superioridade não passa de uma vida mimada Passa por cima de qualquer pedra ao longo de sua caminhada Mas não percebe seu cadarço desamarrado O que acontece é que um dia tropeça, e a mão estendida pode ser de alguém um dia desprezado.

Um instante esperado

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Há algum tempo tenho me sentido confusa, muitas coisas pensado e pouco exposto. Motivos? Não sei bem ao certo. Um tanto por não conseguir me concentrar, um tanto por não saber ao certo o que dizer, como, nem por que. Não sei o que acontece, momentos ruins até me inspiram e sei que este não é o caso. Está tudo bem, assim me parece, mas algo em mim não soa como antes. Devo dizer que muitas vezes tentei escrever algo, e nada me pareceu digno de ser publicado. Inúmeras linhas tortas que não se entrelaçam nem fazem sentido algum. Estes dias e dias que não pedem passagem, os probleminhas e as faltas de não sei o que. Eu perco o controle e o ritmo que eu deveria manter. Mas está tudo bem, e não importa o quanto ainda eu tenha que tentar. Eu só quero estar aqui, sentada neste mesmo sofá. E um dia numa distração qualquer esta pessoa da qual sinto falta, irá voltar.

falsa imagem

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  Eu não preciso de ídolos em minha parede Nem de uma casa cheia pra não me sentir só Não preciso que me digam como pensar nem agir Nem de respostas de perguntas que eu não fiz Alternativas? Também não as preciso Talvez nenhuma delas seja válida no final Se eu preciso de algo, é não me enganar Não precisar de meio abraço Nem de elogio falso Só preciso de pensamentos soltos Nada catalogado Ou superficial Essa minha falsa imagem É tão pouco do que sou e tão pouco do que penso Se me exponho ou me escondo, não importa Poucos se importam, poucos querem saber afinal.