Engana-se

Junta a cabeça às mãos, porque sabe que erra Chora escondido, já que ninguém pode saber Peca e cala-se, em sua frente não irá admitir Mantendo a cabeça erguida, segue em linha reta Sua melancolia é amargada, fingida de um açúcar polvilhado No alto de um castelo de areia, metade derrubado Engana-te e engana-se ao te olhar através de um óculos embaçado Esnoba-te e não credita valor igual, nem soma algo em especial Seu orgulho bobo e esnobe, sua idiota impressão de um mundo construído a sua volta Sabe bem que ninguém engana, e sua superioridade não passa de uma vida mimada Passa por cima de qualquer pedra ao longo de sua caminhada Mas não percebe seu cadarço desamarrado O que acontece é que um dia tropeça, e a mão estendida pode ser de alguém um dia desprezado.