Numa dessas manhãs de domingo


Cedo acordou olhou pela a janela o sol que estava a se abrir. 
Sentiu vontade de aproveitar o dia, tomou seu café, preparou-se pra sair. 
O domingo estava tão iluminado, e um momento de felicidade parecia surgir.
Distraída, estava quase flutuando com a alegria que começou a sentir.

Eis que de repente, tropeça em uma pedra que de cara no chão a faz cair.
Levanta, limpa a poeira pousada e volta o seu caminho a seguir.
Mais adiante um carro passa, jorra água de uma poça em sua roupa, e o que antes era alvo, a sujeira passa a cobrir.

De novo em seu caminho, mas agora de passo largo, afundando o pé com a raiva que estava a sentir.
Anda rápido, quase correndo, agora apressada; pois de sua caminhada haveria de desistir. 
Chega ao lar, passa correndo pela sala e degraus da escada, tinha pressa de subir.

Chega a seu quarto, olha no espelho e vê sua aparência acabada, sua roupa com sujeira impregnada, sente vontade de chorar; e começa a sorrir.
Toma seu banho ligeiro, se veste, desce pela escada agora determinada. Sua caminhada precisava prosseguir.

Comentários

  1. Fortalecedor...
    nunca desistir, nem todas as dores são erros ou significam perdas, sao sinais de que tudo pode ser melhor...


    linkei vc, se puder link-me


    psiqueaguas.blogspot.com

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  2. É isso! Se não conseguimos mudar o final, fçamos um recomeço ainda melhor!!

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  3. gosto do seu domingo em palavras. as frases constroem um sempre começo de sonoridade, que se não ouvir quem ler pode achar que é repetição. mas não, as mudanças mesmo mínimas no dia ou na vida alguém são perceptíveis.

    o meu domingo não teve melodia. nem sonoridade.

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  4. Tem dia que eu acordo de tão bom humor que nenhum tropeço ou lama é capaz de me tirar a alegria. Pelo contrário, às vezes eu fico até rindo disso tudo... rsrsrs

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