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Mostrando postagens de outubro, 2012

De volta

Não poderia argumentar nem mais nem melhor, nunca foi bem em dar desculpas, não soube criar uma situação.  Poderia dizer tudo o que sentia sem rodeios, ou entregar-se, e depois voltar atrás caso fosse preciso.  Mas em seu rosto aquela sinceridade que a pouco enxergava-se, já confundia-se ao medo que lhe tomava, pois temia amar e entregar-se novamente.  As coisas não eram como antes, necessitava de uma tal segurança que naquele momento deveria vir de fora.  Se aquela pessoa, na qual toda sua confiança e dedicação fora confiada, se ela não estava certa do que sentia, então já não lhe cabia ali permanecer.  Nunca fora tão confiante quanto a sua capacidade em despertar no outro qualquer afeição. Aquele caso sempre fora tão estranho pra si, e manteve-se um tanto solta, um tanto presa ao fato de que tudo poderia dar errado. E não era somente neste sentido em que sua autoconfiança era falha, não lhe surpreendia não ser eleita em qualquer que fosse a disputa, não conhecia a palavra ganhar, s